Quarta-feira, 17 de Maio de 2012
Sobre o autor:
Howard Gardner nasceu em 11 de julho de 1943 e cresceu na cidade de Scranton, mediana cidade do nordeste da Pensylvania. Psicólogo construtivista influenciado por Piaget, Gardner é professor especializado em educação e neurologia pela Universidade de Harvard. Em 1983, ele e uma equipe de pesquisadores divulgaram a teoria de inteligências múltiplas, questionando a visão predominante de inteligência centrada nas habilidades linguísticas e lógico-matemáticas. Para Gardner, a inteligência consiste na habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.
Na teoria, são identificadas sete tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica-corporal, interpessoal e intrapessoal. Em cada pessoa, tais inteligências se combinam de forma diferente. Na educação, a teoria de inteligências múltiplas implica o desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às diversas habilidades, a criação de currículos específicos para cada saber; um ambiente educacional mais e amplo e variado.
Gardner é crítico em relação aos testes de QI e de aptidão escolar. Essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente.
AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
vInteligência linguística - É a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos. Os componentes centrais da inteligência linguística são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias.
Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
vInteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, frequentemente, canta para si mesma.
vInteligência lógico-matemática- É a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções. Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los.
É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
vInteligência espacial - É a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais. Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros, dos arquitetos, dos pilotos, dos astronautas, etc. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
vInteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.

vInteligência intrapessoal - É a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins. Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações linguísticas, musicais ou cinestésicas.
Bibliografia
1. MORAIS, Antônio José. Didática Geral. Rio de Janeiro: Simonsen, 2012.
2.GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: A Teoria na Prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
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Terça-feira, 01 de Maio de 2012
Malvinas (1690_1982).
As Ilhas Malvinas vêm sendo disputada desde a chegada dos britânicos em 1690. No ano de 1766 os espanhóis dominaram o território, passando a ser controlada sob o comando e jurisdição do Capitão-general Buenos Aires, à época colônia espanhola. Em 1983, os britânicos reestruturados retomaram com louvor o controle de Falklands nome inglês do arquipélago. Desde então, os argentinos reivindicam a posse do território. Em 1965, a Argentina apelou para as Nações Unidas reivindicando as ilhas, contudo não obteve sucesso.
Quase duas décadas depois, o comando militar argentino decide invadir o território. Em 1982, a guerra começou terminando dois meses depois com a derrota do exército argentino. Foram mortos no campo de batalha 649 soldados argentinos, os britânicos também amargaram a perda de 258 combatentes.
A derrota da Argentina fortaleceu a Grã-Bretanha garantindo a reeleição da premie Margareth Thatcher no Reino Unido e na inevitável queda do regime militar argentino.
Por Jan Viana
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Quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Os Primeiros Professores
Sabemos que a educação existe desde os tempos primórdios onde as crianças imitavam os seus líderes. Isto quer dizer que os primeiros professores foram, inicialmente, a classe formada pelos chefes de grupos familiares. Posteriormente, a instrução passou as ser dada pelos sacerdotes, que se constituíam nos primeiros professores profissionais.
Os Sofistas (450-400 a.C)
Na antiga Grécia, por volta de 450 a.C surgiu uma nova classe de professores chamada “Sofistas”. A palavra sophós que dizer sábio, e estes sábios geralmente eram professores ambulantes que percorriam as grandes cidades. Eles ensinavam as ciências e as artes em troca de uma elevada contribuição financeira. Esta classe de professores não era bem vista pelos gregos conservadores pelo fato dos tais se autodenominarem sábios e cobrarem por seus serviços. Esses dois fatos eram contra o princípio da harmonia e reverência, e o princípio de que a relação entre professor e aluno devia basear-se na estima mútua e não no caráter econômico.
Os sofistas apregoavam exageradamente o individualismo. Para Protágoras, um dos maiores sofistas, “o homem é a medida de todas as coisas”. Assim, o indivíduo ficava acima dos deveres de cidadania.
Percebemos que até os dias de hoje a educação se assemelha aos padrões gregos. O que deveria ser um direito gratuito de todos é restrito aos que possuem uma melhor condição financeira, já que a educação pública nem sempre é de boa qualidade. Porém, o berço da educação (greco-romana) trouxe grande contribuição para a história da educação mundial, especialmente para os professores atuais. É extremamente necessário para o profissional da educação estudar a história da educação e dos grandes filósofos e mestres do passado, e assim buscar melhorar e escrever uma nova história.
Postado por Silvia Viana
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Domingo, 22 de outubro de 2011
O que vem à sua mente quando você escuta a palavra "Educação"? Comportamento? Atitudes? Modo de falar? Escola? Pais? Pessoas? Televisão? Livros? Professores? Etc... todas estas palavras estão ligadas direta ou indiretamente à educação. É importante destacar que não existe uma única forma de educar e ser educado, já que a educação acontece o tempo todo, em todos os lugares e de várias formas.
A educação existe mesmo aonde não há escolas. Os ensinamentos são passados através de experiências dos pais para os filhos, através de rituais, as crianças aprendem a ser como os seus pais, observando-os e emitando-os durante as suas tarefas e atividades.
É importante destacar que TODOS TÊM EDUCAÇÃO! O que acontece é que cada um de nós recebeu um tipo de ensinamento diferente e isso não quer dizer que o outro é "mau educado". Devemos aprender a lidar com as diferenças e respeitar o próximo como ele é, e sermos conscientes de que esse próximo, com certeza, nos ensinará alguma coisa em algum momento. Ensinar e aprender, todos fazermos parte deste processo!
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Domingo, 22 de outubro de 2011
Olá, pessoal. Sou Silvia Viana e terei imenso prazer em trazer até você temas voltados para a área Educacional. Sou estudante desta área e me preocupo imensamente com a Educação das nossas crianças e jovens, em todas as suas manifestações. Quando vejo uma criança se comportando de forma diferente dos padrões pré estabelecidos pela sociedade me pergunto: "Por que ela está fazendo isso?" "Quem é responsável por tal atitude?" "Será que posso fazer alguma coisa?". Quando ouço na TV ou leio nos jornais o "caos" em que se encontram as escolas e a qualidade do ensino, principalmente público, me entristeço bastante. Me sinto co-responsável por mudar essa realidade, a começar pela minha casa, educando minha filha de forma "socialmente correta" e mostrando pra ela como a Escola é importante e fundamental para seu futuro enquanto cidadã.
Bem, não me estenderei nesta apresentação, pois você conhecerá um pouco mais sobre mim através das leituras que poderá fazer daqui em diante.
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Um forte abraço à todos,
Postado por Silvia Viana.
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Domingo, 22 de outubro de 2011
O que é educação?
Há muito anos, nos Estados Unidos, Virgínia e Maryland assinaram um tratado de paz com os índios das seis nações. Ora, como as promessas e os símbolos da educação sempre foram muito adquados a momentos solenes como aquele, logo depois os seus governantes mandaram cartas aos índios para que enviassem alguns de seus jovens às escolas dos brancos. Os chefes responderam agradecendo e recusando. A carta acabou conhecida porque, alguns anos mais tarde, Benjamin Franklin adotou o costume de divulgá-la aqui e ali. Eis o trecho que nos interessa:
... Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa.
...Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de surportarem o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mau. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.
Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns dos seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens.
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(In: Brandão, Carlos R. O que é educação. 5. ed. São Paulo, Brasiliense, 1982, p. 8-9.)
Postado por Silvia Viana